No Japão desde o século VIII existe uma forma muito peculiar de se cumprimentar. A reverência, conhecida como OJIGI, é cheia de significados. Dependendo da inclinação do tronco, pode dizer o grau de importância tanto de quem é cumprimentado quanto de quem cumprimenta. Quando os japoneses encontram-se, além de curvarem-se existe a troca de palavras apropriadas durante a saudação. A arte japonesa da saudação tem origem nos ensinamentos do pensador chinês Confúcio (551 a.C.-479 a.C.).
Outras formas de cumprimentos no Japão:
Keirei: Esta é a saudação padrão, usada para cumprimentar os amigos e familiares. Ao se encontrar ou se despedir, as pessoas sempre inclinam o tronco em 30 graus.
Kirei: Muito utilizada no passado, caiu em desuso nas últimas décadas. A saudação, adotada tanto em ambientes internos quanto na rua, era realizada a partir de uma postura chamada kiza, em que a pessoa fica de joelhos.
Eshaku: Tem inclinação de 15 graus e é praticado o tempo todo. Não é uma demonstração de respeito ou afeição, mas apenas de cordialidade. Serve, por exemplo, para agradecer ao sair de um restaurante.
Saikeirei: Feita como prova de respeito à hierarquia, exige uma inclinação de 45 graus. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, era utilizada para louvar o imperador. Fazia-se a reverência até para quadros com imagens do monarca.
Dogeza: Reverência muito usada no Japão feudal. Quando encontrava o senhorio, o homem comum tinha que se ajoelhar e fazer uma saudação profunda, tocando a testa no chão. Hoje em dia, só é utilizada para pedir perdão por uma falta grave.
*Por Agência Apê
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